domingo, 8 de julho de 2007

Entrevista à associação Só-Cenas

A Associação Só-Cenas, que será parceira da Ágora Bracarense na realização da newsletter do Yes Project e que co-organizará a próxima iniciativa de 20 de Julho "Cultura e Cidade" respondeu a algumas perguntas sobre a sua actividade, os seu projectos e a situação actual do teatro amador em Portugal.


- Quem é a Só Cenas?
- A Só Cenas é uma associação juvenil de carácter lúdico, cultural e recreativo cuja principal valência é o teatro e a comunicação.

- Como nasceu a vossa ideia?
- A associação Só Cenas – Teatro nasceu quando um grupo de amigos se resolveu juntar para ensaiar uma peça teatral. Estes dirigiram-se à Junta de Freguesia de S. Victor (Braga - Portugal) no sentido desta lhes ceder um pequeno auditório existente na mesma Junta. Receberam todo o apoio tendo começado a ensaiar a peça "Doente Imaginário" de Molière.Depois de concluída e apresentada esta e outras peças, o grupo achou que estava na altura de começar a trabalhar noutros projectos culturais, lúdicos e recreativos. Neste sentido constituiu uma associação sem fins lucrativos.

- Quais os vossos principais objectivos?
- O nosso projecto é abrangente. Em linhas gerais consideramos que este projecto se afirma dentro da sociedade como uma forma de inovar e rejuvenescer a actividade cultural. Pretende ainda proporcionar aos mais jovens uma ocupação saudável dos seus tempos livres e promover a maior comunicabilidade entre os jovens.
Queremos ainda, porque somos uma instituição de todos os cidadãos, realizar um intenso intercâmbio com associações congéneres, bem como conhecer e colaborar com instituições de outros países europeus.
Ambicionamos também criar à volta deste projecto uma nova geração e uma nova dinâmica a nível cultural.

- Como vêem o teatro em Portugal?
- Em termos gerais consideramos que o teatro está numa fase menos boa em Portugal, por diversos factores, nomeadamente: em primeiro lugar porque outros meios de comunicação (televisão) são mais cómodos. Mais importante, os responsáveis das companhias, institutos, cooperativas e associações culturais têm uma enorme dose de culpa na fase menos boa do teatro e produção artística. Devia-se procurar levar o teatro às pessoas e não as pessoas ao teatro. No entanto os maiores responsáveis por esta situação são os nossos governantes, que deviam apostar claramente na construção de uma politica de apoio e defesa aos artistas e actividades artísticas. Sem resolver estas questões será complicado proporcionar às pessoas espectáculos de boa qualidade.

Contactos:
E-mail:
companhia.teatro@gmail.com
Blog: www.novadinamica.blogspot.com
Telemóvel: 91 91 05 466 (João Bravo)

Sem comentários: