terça-feira, 26 de junho de 2007

Educação e Prevenção Rodoviárias

Urgente, soluções contra a sinistralidade, precisa-se

Neste país à beira mar plantado onde aparentemente tudo tem solução, perdura o fantasma da sinistralidade rodoviária.
Historicamente os frutos das apostas feitas têm ficado aquém das expectativas no que toca à redução do número de ocorrências e de vítimas. Como Portugal, também a Europa na sua globalidade tem esbarrado na resistência das estatísticas.
A nível nacional, a extinta Direcção Geral de Viação, a Prevenção Rodoviária Portuguesa e muitas outras entidades públicas e privadas vêm lançando periodicamente campanhas de sensibilização, a Legislação Portuguesa é cada vez mais dura com as infracções na estrada, vários movimentos cívicos têm lutado para diminuir a sinistralidade rodoviária, as estradas têm vindo a ser melhoradas e as viaturas são cada vez mais seguras. Foi perante um cenário de possível “cantar de vitória” – patente nos dados mais recentes – que a Comissão Europeia veio, em 2004, reforçar a escala do combate lançando o mote com a “Carta Europeia de Segurança Rodoviária.”
A Fundação da Juventude subscreveu a Carta e junta-se a esta frente comum de combate ao mal que ceifa milhares de vidas todos os anos. A “Carta Europeia de Segurança Rodoviária” tem como objectivo salvar (como se de alterar o rumo de muitas vidas algumas se tratasse, à semelhança de alguns filmes de ficção) 25 000 vidas todos os anos, meta a alcançar em 2010.
Os primeiros carros da história da indústria automóvel não tinham travões. Muitas foram as vítimas desta, hoje, aparentemente estranha lacuna, mas que à data da invenção não foi notada. Hoje, apesar dos travões e abs físicos existentes, há que travar as consciências, os actos humanos, a falta de civilidade que graça nas estradas.
A Fundação da Juventude apela a todos os jovens no sentido de participarem na busca por soluções que permitam levar de vencida a força das estatísticas. Nesse sentido lançou o Concurso “Educação e Prevenção Rodoviárias – Jovens em Acção”, com o objectivo principal de sensibilizar os estudantes universitários para a problemática da Educação, Segurança e Prevenção Rodoviárias, através da elaboração de trabalhos temáticos que perspectivem novas abordagens sobre esta matéria e possibilitem a sua participação activa na identificação de saídas possíveis, tendentes a diminuir o número de acidentes rodoviários em Portugal, e, consequentemente, as mortes nas estradas portuguesas. Será dada especial atenção e preferência às abordagens da educação de crianças e jovens na perspectiva dos peões e/ou utilizadores dos veículos.
Simples ou complexas soluções/ideias/projectos, passadas para o papel ou em processo de desenvolvimento, o Concurso “Educação e Prevenção Rodoviárias – Jovens em Acção” promete ser um espaço onde os jovens proponentes poderão ver reconhecida a sua ideia com um prémio e, quem sabe, com a sua eventual aplicação prática, já que esses trabalhos ficarão à mercê dos decisores políticos, dos técnicos de segurança e da indústria e dos educadores/formadores.
No que toca ao prazo de entrega dos trabalhos a concurso, a Fundação da Juventude não podia ser insensível aos inúmeros pedidos de dilatação de prazo recebidos dos muitos interessados que ficariam impedidos de participar por força da Agenda de Exames. Assim os trabalhos deverão ser entregues na Fundação da Juventude, até ao dia 31 de Julho de 2007, nas moradas que constam no Regulamento, podendo os interessados consultá-lo no sítio fjuventude.pt/edu-rodoviaria.
Serão atribuídos três Grandes Prémios, no valor de 3.000EUR/cada aos três melhores trabalhos.
... é relativamente recente a prática de assinalar com “os 4 piscas” perante uma forte desaceleração nas vias rápidas e auto-estradas. A melhoria de comunicação entre condutores conseguida permitiu fazer dos choques em cadeia uma coisa do passado...
Bom trabalho..

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